Injustiça Deuses Entre Nós

Injustiça Deuses Entre Nós

Roteirista: Tom Taylor

Desenhista: Jeremy Raapack e Mike S. Miller

Editora DC Comics - Panini (Brasil)

Revistas de 1 a 6 (Ano 1)

Onde Comprar: Panini 

Sinopse: Superman sempre foi, sem dúvida alguma, o maior herói da Terra. No entanto, quando se vê incapaz de salvar aquilo que considera mais precioso em sua vida, ele decide parar de tentar salvar o mundo… e começar a governá-lo! 

Impondo a paz no planeta por qualquer meio necessário, o Último Filho de Krypton agora só pode ser detido por um homem: o Batman!
Tão cheio de ação quanto o game que o inspirou, esse encadernado escrito pelo roteirista Tom Taylor (Terra 2) conta a história de um mundo à beira da insanidade e de seus campeões superpoderosos, lutando uma batalha por vez para tentar repará-lo! 

Minha Opinião: Após o sucesso do game, a DC Comics decidiu lançar uma hq que contaria a história antes do jogo, o que realmente levou ao universo que somos apresentados nos consoles. Nos Estados Unidos essa história foi lançada em formato digital e obteve sucesso absoluto entre as comics da editora em formato digital. Assim, a Panini aqui no Brasil nos trouxe a história em 196 páginas (que corresponde as revistas 1 a 6).

A história se inicia de uma forma bem romântica, Clark está feliz com a gravidez de Lois Lane e ela está toda feliz por estar com o homem da sua vida, entretanto, durante a noite cada um tem seus planos. Lois sai para investigar e Superman vai contar para o Batman a grande notícia e é pela manhã que a história começa a ficar interessante.

Lois desapareceu. Coringa está num submarino. Superman desesperado. Com essas combinações descobrimos que o Coringa sequestrou Lois Lane para executar um plano maligno e isso resulta numa grande tragédia dentro da história e esse fator levanta uma reviravolta.

Agora o Superman está se tornando um ditador e os heróis estão divididos em seguir o Super ou seguir o Batman que está contra a nova ditadura imposta pelo medo e a raiva. O mais interessante dentro dessa obra é que o Superman vai se tornando aos poucos o grande ditador e durante a história ele mesmo se questiona se está tomando o caminho certo.

Dentro do contexto da história temos alguns focados em certos personagens e tenho que dar um grande aplauso para o foco no Flash. O personagem foi perfeitamente trabalho dentro do que ele acredita e a forma que utiliza para enfrentar seus conflitos interiores.

Quanto aos desenhos o destaque vai para o Jheremy Raapack (não se engane pelo nome, o desenhista é brasileiro). O traço firme e bem trabalhado de cada personagem era perfeitamente visto dentro dos quadrinhos, tanto que quando voltamos aos desenhos de Mike notamos a diferença. Os traços do desenhista brasileiro é realmente de cair o queixo, principalmente porque quadrinhos digitais não costumam ser tão trabalhados.

O incidente que causa todo o alvoroço do game não parece ser grande coisa, apesar de que aos conhecedores dos quadrinhos é possível ter noção do tamanho da importância de um personagem para o outro. A Panini também merece destaque pela capa em papel cartão, a edição não ficou em capa dura com preço absurdo, mas também passa um segurança ao segurar as folhas e a capa.

Ler essa história é totalmente opcional, mas ouso dizer que se a DC Comics trabalhasse num possível filme baseado nessa história a indústria de cinema dos quadrinhos conseguiria facilmente desbancar a Marvel, mas aí é outra história. Nessa história já temos drama suficientes para nos manter atentos e desesperados por um desfecho.

A continuação ainda é aguardada pelos fãs.