21 de setembro de 2011

Harry Potter e o Enigma do Príncipe



Harry Potter e o Enigma do Príncipe
Harry Potter e o Enigma do Príncipe
Autora: J.K. Rowling
Editora Rocco
Número de Páginas: 472
Onde Comprar: Saraiva
Sinopse: Harry Potter e o Enigma do Príncipe dá continuidade à saga do jovem bruxo Harry Potter a partir do ponto onde o livro anterior parou, o momento em que fica provado que o poder de Voldemort e dos Comensais da Morte, seus seguidores, cresce mais a cada dia, em meio à batalha entre o bem e o mal. A onda de terror provocada pelo Lorde das Trevas estaria afetando, até mesmo, o mundo dos trouxas (não-bruxos), e sendo agravada pela ação dos dementadores, criaturas mágicas aterrorizantes que “sugam” a esperança e a felicidade das pessoas. Harry, que acabou de completar 16 anos, parte rumo ao sexto ano na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, animado e, ao mesmo tempo, apreensivo com a perspectiva de ter aulas particulares com o professor Dumbledore, o diretor da escola e o bruxo mais respeitado em toda comunidade mágica.
Harry, longe de ser aquele menino magricela que vivia no quarto debaixo da escada na casa dos tios trouxas, é um dos principais nomes entre aqueles que lutam contra Voldemort, e se vê cada vez mais isolado à medida que os rumores de que ele é O Eleito, o único capaz de derrotar o Lorde das Trevas, se espalham pelo mundo dos bruxos. Dois atentados contra a vida de estudantes, a certeza de Harry quanto ao envolvimento de Draco Malfoy com os Comensais da Morte e o comportamento de Snape, suspeito como sempre, adicionam ainda mais tensão ao já inquietante período.
Apesar de tudo isso, Harry e os amigos são adolescentes típicos: dividem tarefas escolares e dormitórios bagunçados, correm das aulas para os treinos de quadribol, e namoram. Rony e Hermione os melhores amigos de Harry, se dão conta (finalmente!) da atração que sentem um pelo outro; Harry e Gina, a irmã mais nova de Rony, também.
Muitas peças do intricado quebra-cabeça criado por J. K. Rowling começam a se encaixar à medida que a escritora começa a preparar Harry (e os leitores) para o desfecho da série. Informações são reveladas por meio do uso da Penseira, um objeto que permite compartilhar memórias, utilizado por Harry e o professor Dumbledore para viajar no tempo, e por diferentes lugares, em busca de explicações sobre o passado de Voldemort.





Minha Opinião: Definitivamente, o mundo da magia não é mais o mesmo. Com o retorno de Lord Voldemort, o enfoque da aventura não está mais nas corujas que entregam cartas ou na emoção de voar em uma vassoura. Diariamente, pessoas somem ou são encontradas mortas. Os bruxos do mal estão em plena atividade e a comunidade mágica, agora ciente do perigo, bota esperanças sobre o ombro de um rapaz de 16 anos que não sabe o que fazer: Harry Potter.
Em uma narrativa mais ampla, o Enigma do Príncipe é uma seqüência direta de A Câmara Secreta (o segundo livro). Mas este não é o sexto? O que acontecem com as partes três, quatro e cinco? Estão lá e cumprem com suas funções. Fiz a afirmação acima, pois a intenção maior do segundo tomo era apresentar a origem do vilão da saga. Quem ele foi antes de ser mau. Pois o sexto tomo prossegue com esta linha de raciocínio: agora é o mostrado o que o levou a ser mau.

Em uma tentativa de humanizar o vilão, J. K. Rowling revela o que motivou um aluno exemplar com um futuro promissor a tornar-se um ambicioso bruxo das trevas cujo simples nome as pessoas têm medo de pronunciar.

A mídia aponta Potter como um escolhido capaz de fazer frente ao vilão. Já o garoto sente cada vez mais que seu destino e o de Voldemort sempre estiveram ligados. Mas um rapaz de 16 anos teria alguma chance contra um ser maléfico capaz de vencer a morte? E se Voldemort já voltou da morte uma vez, será mesmo que existe uma maneira de pôr fim a sua existência? Alvo Dumbledore, o sábio e bondoso diretor de Hogwarts, acredita que sim.

Nunca foi segredo para ninguém que Dumbledore é o Merlim desta trama. Ele é o clássico feiticeiro com uma barba branca tão longa quanto sua experiência. Tal como Gandalf de O Senhor dos Anéis ou Cagliostro de Spawn, Dumbledore é o típico mestre das sagas míticas que fornece ao herói as chaves para seu triunfo. Não, ele não fornecerá uma espada mágica ou feitiço mortal para combater o vilão. O mestre fornece o conhecimento necessário para o herói, com seus próprios méritos, chegar ao fim de sua jornada vitorioso.

Pois então, Dumbledore, neste capítulo, está bastante presente oferecendo a Harry aulas particulares e teorias de como Voldemort aparentemente tornou-se imortal. Porém, não é neste livro que ficamos sabendo se esses conhecimentos são a chave para Harry vencer. Com um desenrolar ainda mais lento que o Prisioneiro de Azkaban, praticamente nada acontece durante o livro.

Voldemort não dá as caras. Draco Malfoy, o aluno malcriado rival de Harry, parece estar aprontando algo na escola, mas durante muito tempo tudo não passa de suspeitas infundadas. Porém, como de praxe, o clímax chega para arrasar e mostrar que o Príncipe Mestiço nada mais era do que um enorme prólogo para o sétimo e último capítulo deste tremendo sucesso literário.

Harry sofre novamente uma perda talvez ainda mais forte que a de a Ordem da Fênix. O mundo mágico mergulha ainda mais no caos e o protagonista percebe que não adianta fugir de obrigações que lhe cabem. Enquanto Voldemort não cair, gente decente continuará morrendo, amigos tornarão-se inimigos e o que de pior puder acontecer, acontecerá. 

Finalmente, Harry assume sua postura de herói e papel de protagonista em um evento de proporções que ele não compreendia anteriormente. Agora, preciso descobrir se ele terá sucesso em sua próxima aventura ou mesmo se sobreviverá ao final da jornada. 
















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