O livro é um romance psicológico, com 224 páginas, que envolve questões éticas e morais com a evolução da nanotecnologia como pano de fundo.
O relato de testemunhas de uma catástrofe mundial sem precedentes é dividido em três partes distintas nas fases do Placebo, como uma forma de ilusão com aplicações práticas e conseqüências reais.
A obra é dividida em três fases:
Placebo Fase 1
O relato de testemunhas de uma catástrofe sem precedentes é dividido em três partes distintas nas fases do Placebo, um termo científico explicado no prefácio, como uma forma de “ilusão” com aplicações práticas e conseqüências reais. Ângelo, um jovem singular é o primeiro narrador, descrevendo todos os eventos de um momento crítico para a raça humana, tendo de enfrentar uma epidemia descontrolada que ameaça dizimar os seres vivos da Terra, enquanto conta sua história pessoal que define sua personalidade intrigante, não de um vilão identificável, mas um homem complexo que age contra a sociedade, enquanto a analisa constantemente.Após uma busca que parecia não ter resultados, Ângelo junto com os membros de sua “sociedade de plástico”, assim chamada devida quantidade de proteção exagerada que necessitam para evitar o contágio de uma epidemia misteriosa, encontra sobreviventes de um atentado a bomba, muito debilitados, porém, com informações cruciais que podem conter a chave para a salvação da humanidade.
Envoltos com muito cuidado, todos acreditam que os sobreviventes não têm muito tempo de vida, liderados pelo doutor Carper, são logo atendidos e passam por entrevistas minuciosas, esperando obter a ajuda que servirá para o futuro de todos, mas o comandante Oliveira, o mais velho da comunidade, suspeita dos recém chegados e Cristina, uma cientista que conseguiu junto com mais seis de sua equipe encontrar o socorro, dá pistas para aguçar ainda mais as desconfianças do comandante que num ato súbito atira em um dos companheiros de Cristina, alertando que ele não é humano.
São seis Capítulos contendo a
história de Ângelo, testemunha daqueles que parecem ser os últimos passos da
humanidade na Terra, havendo uma substituição gradativa dos seres humanos por
indivíduos artificiais, chamados "nanohumanos", compostos por
nanotecnologia, desenvolvida por humanos. O progresso foi acelerado e de
estruturas simples de reparo, utilizadas principalmente na medicina, logo se
tornaram auto-suficientes, as nanocélulas dotadas de capacidade intelectual e
armazenamento, que multiplicando-se em organismos, deu origem aos nanohumanos,
seres formados a partir de humanos que se autoreparam constantemente, perpétuos
e que por assimilação foram considerados causadores da praga instalada quando o
mundo precisou de culpados, apontando como a principal causa das mortes a
inalação de nanocélulas dispersas no ar por seres humanos.
Os eventos surpresas desta
fase culminam na ligação entre as fases seguintes do Placebo.
Placebo - fase 2
Na fase dois, assim como na
primeira, dividida em 6 capítulos, Ana, uma mulher de meia idade isolada em seu
apartamento, ainda devido a praga que ameaça a vida dos últimos humanos, depois
de anos do acontecimento envolvendo Ângelo e Cristina, começa a questionar sua
importância, condicionada a viver daquela maneira acreditando que não há mais
opção. Ela desperta para as possibilidades quando avista
do alto de seu prédio um homem
arriscando tudo, correndo e fugindo de seu cárcere para respirar ar puro, mas
atingido por tiros por pessoas misteriosas que guardam, teoricamente, em prol
da segurança da maioria.
Ana tem uma rotina contínua
confortável, recebendo comida, água e todos os suprimentos necessários pra
prolongar seus longos anos de solidão, dessas pessoas mascaradas que nunca
falam. Ela esconde segredos e medos, e sonhos e uma infinidade de sentimentos
que se projetam como realidade, confundindo o real do irreal. Na segunda fase a
questão psicológica da aceitação do placebo é inserida e definida, quando em
situações bizarras a mente humana encontra meios de usar artifícios para
minimizar a dor.
Placebo fase 3
Seis Capítulos encerram a
narrativa, desta vez em terceira pessoa, onisciente, relacionando todos os
personagens anteriores, Ana, Ângelo e Cristina, esta ganhando mais destaque
para que o placebo seja finalmente absorvido pelos leitores com a conclusão
surpreendente.
Parte do momento em que uma
mulher acorda numa sala branca, sem saídas, portas, janelas, e começa a cavar
as paredes com as próprias mãos até sangrar, descobrindo que do outro lado
outra mulher faz o mesmo. Elas se ajudam mutuamente e conseguem fugir, correndo
por um longo corredor até uma janela iluminada de onde vozes gritam para correr
e matar aqueles que se aproximam. Somente uma consegue escapar e corre sem
parar, descalça por um lugar que não reconhece, encontra uma rua residencial e
entra na primeira casa iluminada. Ela é recebida de forma curiosa, todos no
interior da morada a encaram como se ela fosse de outro mundo. A presença desta
jovem causa alvoroço e todos querem vê-la, tocá-la, admirados.
Nesta última fase as pontas
soltas são emendadas, personagens retornam, ou são lembrados com a importância
devida e embora nem todas as respostas sejam conclusivas, a principal questão
do livro é encontrada.
A AUTORA
Paola é carioca, tem 28 anos e cursa Psicologia, já escreveu para o cinema, um longa-metragem sobre ações drásticas que a humanidade toma diante do domínio da ciência e como a identificação do genoma de indivíduos perigosos geraria transtornos. IDENTIFICADOS, uma produção totalmente independente, contou com a participação de Raul Cortez e Leão Lobo, além de elenco e técnicos que acreditaram na qualidade do roteiro. O filme está finalizado, aguardando o lançamento nos cinemas.
Ana Brasil é agente literária, analisa os originais, com crítica e ética, sem preconceitos de estilos, visando um publico leitor exigente e aberto ao mundo da ficção, do drama, dos romances e também do Fantástico. Acredita nos trabalhos e investe em publicações de qualidade, algo que os autores reconhecem ser difícil encontrar no mercado brasileiro.
Paola é carioca, tem 28 anos e cursa Psicologia, já escreveu para o cinema, um longa-metragem sobre ações drásticas que a humanidade toma diante do domínio da ciência e como a identificação do genoma de indivíduos perigosos geraria transtornos. IDENTIFICADOS, uma produção totalmente independente, contou com a participação de Raul Cortez e Leão Lobo, além de elenco e técnicos que acreditaram na qualidade do roteiro. O filme está finalizado, aguardando o lançamento nos cinemas.
Ana Brasil é agente literária, analisa os originais, com crítica e ética, sem preconceitos de estilos, visando um publico leitor exigente e aberto ao mundo da ficção, do drama, dos romances e também do Fantástico. Acredita nos trabalhos e investe em publicações de qualidade, algo que os autores reconhecem ser difícil encontrar no mercado brasileiro.
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