23 de fevereiro de 2015

A Série que Mudou Meu Conceito sobre Séries e sobre a Vida



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Tenho certeza que todos aqui já assistiram ou conhecem algum seriado. Na verdade, o mundo das séries nunca foi tão expansivo como vemos hoje, são várias séries para todos os gostos desde Friends, Stargate SG-1, Firefly, Castle, The Big Bang Theory, Bones, Teen Wolf, The Vampirie Diaries, Legend Of The Seeker, Saving Hope, Arquivo X, Rookie Blue e por aí vai.

Eu já postei aqui algumas séries (Legend Of The Seeker e Flashpoint), mas com o passar dos anos e assistindo várias séries, fui apresentada a CSI. Sei que todo mundo conhece essa série, pois ela já passou na Record e os novos episódios estão passando, mas não foi por isso que iniciei esse post.

Na verdade, eu tinha parado de ver CSI por algum motivos que considerei relevantes, na escola eu era a garota que assistia CSI e fazia algumas pessoas assistirem a série e eu quis mudar essa imagem (burrice), minha irmã me apresentou a série em si em meados 2005 (Te amo, Olivia). Eu tinha medo de tudo naquela época e isso incluí o boneco Chuck.

Então lancei a seguinte pergunta: "Não tem romance nessa série, não?". A adolescência é incrível, eu procurava, assistia e lia uma dose gigante de romances naquela época e tive uma resposta usual da minha irmã. "Há tem um casal lá". E imediatamente pesquisei tudo que podia sobre a série e o casal em si.

Então minha vida mudou.

Parece estranho que os anos passem e eu consiga dizer a mesma frase sobre a série para todos que me perguntam. Ela me fascina. Não só pela dimensão de casos, mas pelo fato de que foi um fator determinante na minha vida, eu ainda não sabia ideia do que fazer no futuro e sempre fui o tipo de pessoa que pensa demais, principalmente no futuro.

E CSI me fez ver o que queria. O primeiro episódio que minha irmã me mostrou foi fascinante, me lembro da sensação de frio ao ver aquela série. Era a quarta temporada, décimo segundo episódio intitulado Buttlerflied.

Esse é um dos episódio mais importantes na relação do casal da série Grissom e Sara, na época eu não sabia e assisti o episódio pensando que tinha encontrado uma história de amor perfeita e eu não me enganei. Por os imensos altos e baixos na relação deles, aquilo foi demais.

Um homem de meia-idade se apaixonando por uma jovem, eles tinham todos obstáculo pela frente. Principalmente para o Grissom, que sempre tentava evitar algo com sua subordinada, mas ambos estavam atraídos um pelo outro. Ela estava apaixonada. Ele também.

Creio que o ápice do que eu gostava até ali mudou. E CSI ocupou o espaço da minha vida que eu não tinha certeza se queria, mas sempre sendo a garota estranha e eu aceitei.

A série não é romântica, não se iluda e também não tenta forçar nenhuma margem para isso. O que você pode me perguntar nesse momento é: "beleza, entendemos que amou CSI e o tal do romance brega lá e daí cadê o que mudou sua vida?"

Eu quis criar histórias. Daí entrei no mundo das fanfics e percebi que não há nada mais na minha vida que eu queira fazer do que ser escritora. E imediatamente me identifiquei com a personagem Sara Sidle. A mulher perfeita. Forte, decidida, não leva desaforos, sexy, sarcástica só de vez em quando, mas estava ali minha identificação com alguém. Claro, que na série há deslizes e ela passa por algumas situações na qual não me identifiquei, mas era para abalar a estrutra da série em si mesmo.

Mas bem, a lição não é sobre romance, crime ou histórias, mas sobre o que você aprendeu com isso. Com o que viu.

As lições da vida.

Você seria capaz de alçar todas suas perspectivas? Seus erros fizeram você aprender ou só lhe deu conta de que não tem conserto? Você jogaria a mão no fogo por alguém? Você lutaria pelo que é certo? Você tem amigos de verdade? Você arriscaria toda uma vida por algo que signifique tudo pra você? Você tem medo? Você tem medo de usar seu cérebro ou seu coração?

Essas foram algumas das perguntas, minha mente montou uma nova visão para mim sobre tudo. Como dizia, meu conhecido e famoso Einsten: "A mente que abre uma nova janela, jamais volta ao seu tamanho original."

A minha mente abriu uma nova janela em meados de 2005, dali em diante tudo na minha vida foi sobre estudar comportamento humano e fazer sempre uma análise de todas as coisas, enxergar todas as nuances por trás de cada ação, de cada pessoa.

O elenco de CSI mudou com os anos, personagens saíram, outros entraram e ela seguiu em seus altos e baixos durante 15 anos, hoje só existe a incerteza de uma nova temporada. Mas o que aprendi ali nunca mais vai embora.

Os anos passaram e eu deixei de ser a adolescente que adorava CSI para apenas uma jovem adulta estudiosa, enquanto assistia um episódio por acaso pela tarde eu parei para pensar em quem estava me tornando ou o que poderia mudar? É a série sempre fala sobre o que você pode mudar.

Então eu compreendi algo mais profundo.

CSI não é uma série sobre investigadores que resolucionam um crime, isso eventualmente acontece, mas ela fala mais do que mortos e vivos, ela fala sobre pessoas e o que elas fazem por si mesma e pelos outros. Fala da amizade de uma equipe que passam por tragédias, fala sobre o amor de um chefe e uma subordinada, fala a verdade que todos negam. Meu coração ainda se aperta vendo os casos antigos, as risadas, Grissom, Nick, Sara, Catherine, Warrick, Greg, Hodges, DB Russel, Morgan, Julie. Há todos esses personagens.

Meu post termina aqui por aqui, sentindo falta de todos os momentos e mais ainda sabendo que cada pessoa pode encontrar o que muda sua vida. Talvez numa frase, num amor ou em experiências, mas quando souber o que é agarre firme e mude a si mesmo também.

Gire com o mundo. Aprenda com ele. O que faz seu coração vibrar?

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2 comentários:

  1. Que lindo! Sempre tem dessas coisas que mudam a nossa vida, né?
    Eu não tenho nenhuma série em especial, mas fui apresentada a "Pretty litlle liars" e desde então sou uma serie maníaca! haha
    Acho que cada uma delas me ensinou algumas coisas diferentes, assim como os livros, que me fazem abrir muitas janelas.
    Beijos!
    Bia
    http://porredelivros.blogspot.com

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  2. Não concordo, mas não vou dabater com você, porque ti conheço e é uma ótima argumentadora e eu vou perder.

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