2 de novembro de 2011

Sextante ganha Nicholas Sparks




Há alguns dias iniciou na Feira de Frankfurt um dos maiores negócios do mundo editorial brasileiro nos últimos tempos: a futura casa do escritor norte-americano Nicholas Sparks.
O leilão para um lote de 10 livros, entre inéditos e já publicados no exterior, alcançou cifras que giraram em torno de 1,5 milhões de dólares, além de envolver 6 grandes editoras:Ediouro, Record, Rocco, Leya, Novo Conceito e Sextante. As três primeiras citadas não aguentaram a concorrência e abandonaram a disputa no meio do caminho.
Seguiu-se em uma disputa acirrada até que por fim a Sextante foi declarada vencedora, editora que é assídua frequentadora nas listas de mais vendidos de diferentes meios de comunicação brasileiros.
Nicholas Sparks é muito conhecido no Brasil pelos livros “Querido John“, “A Última Música” e “Um Amor para Recordar“, publicados pela Novo Conceito, e ganharam mais visibilidade ainda quando tiveram versões adaptadas para o cinema.
Apesar do futuro do escritor ser na Sextante, a Novo Conceito ainda possui os direitos para publicação de  pelo menos três livros do autor, um deles o “The Best of Me“, lançado recentemente no exterior e que já ocupa boas posições nas listas de mais vendidos.
Ainda será lançado no próximo mês aqui no Brasil o livro “Um Homem de Sorte“, que também ganhará uma adaptação estrelada por Zac Efron e Taylor Schilling, com direção deScott Hicks. Confira capa e informações adicionais:
O livro conta a história de um fuzileiro naval americano combatente no Iraque. Sobrevivendo a várias incursões, o homem atribui sua sorte por ter carregado uma fotografia de uma mulher encontrada nas areias do deserto, sem nem ao menos conhecê-lá. Voltando aos EUA, o homem decide procurar a mulher que foi seu amuleto durante a guerra.
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“Mas não estava em outra época e lugar, e nada daquilo era normal. Trazia a fotografia dela consigo há mais de cinco anos. Atravessou o país por ela.”
“Era estranho pensar nas reviravoltas que a vida de um homem pode dar. Até um ano atrás, Thibault teria pulado de alegria diante da oportunidade de passar um fim de semana ao lado de Amy e suas amigas. Provavelmente, era exatamente isso de que precisava, mas quando elas o deixaram na entrada da cidade de Hampton, com o calor da tarde de agosto em seu ápice, ele acenou para elas, sentindo-se estranhamente aliviado. Colocar uma carapuça de normalidade havia-o deixado exausto. Depois de sair do Colorado, há cinco meses, ele não havia passado mais do que algumas horas sozinho com alguém por livre e espontânea vontade.” (…)
“Imaginava ter caminhado mais de 30 quilômetros por dia, embora não tivesse feito um registro formal do tempo e das distâncias percorridas. Esse não era o objetivo da viagem. Imaginava que algumas pessoas acreditavam que ele viajava para esquecer as lembranças do mundo que havia deixado para trás, o que dava à viagem uma conotação poética. prazer de caminhar. “
“Estavam todos errados. Ele gostava de caminhar e tinha um destino para chegar.”


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